Estudo nacional revela os conhecimentos dos Portugueses sobre Doença Cardiovascular
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbilidade e mortalidade em Portugal. São responsáveis por cerca de um terço de todas as mortes. São também causa de elevado número de incapacidades. Apesar disso, o estudo “Conhecimento sobre a doença cardiovascular em Portugal”, revelou baixo conhecimento sobre o assunto. O estudo, publicado em Agosto de 2018 na Revista Portuguesa de Cardiologia, demonstra que os Portugueses apresentam uma baixa literacia em saúde cardiovascular.
Quais os dados revelados pelo estudo?
O estudo avaliou 1624 residentes em Portugal continental. Os inquiridos tinham idade compreendida entre 16 e 79 anos. Em síntese, foram efetuadas 1624 entrevistas presenciais no país com recurso a questionário validado.
Primeiramente, os dados indicaram que 30% dos participantes não respondeu ou não soube responder a questões relacionadas com o risco de acidente vascular cerebral ou sobre o enfarte agudo do miocárdio.
Desde já, ficou demonstrado que a proporção de respostas não dadas foi, aproximadamente, duas vezes maior nas entrevistas realizadas a pessoas de maior idade comparativamente com os mais jovens.
Sabem os Portugueses quais os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares?
Nesta investigação apenas 36,8% dos inquiridos indicaram que não fumar e fazer uma dieta saudável (32,8%) são medidas a implementar para prevenir as doenças cardiovasculares. Ao mesmo tempo, relativamente à pressão arterial a % de resposta foi ainda menor. Assim sendo, a necessidade de controlar a pressão arterial e prevenir a Hipertensão foi indicada por uma baixa % de inquiridos. Portanto, estes resultados apontam que há necessidade de dar a conhecer aos Portugueses que a hipertensão arterial é o principal fator de risco. A HTA é fator de risco para o acidente vascular cerebral (AVC). Mas é também um fator de risco importante para eventos coronários, insuficiência cardíaca e renal.
Em suma, os cidadãos ainda não valorizam os fatores de risco cardiovascular. Um estilo de vida inapropriado e os outros fatores de risco modificáveis tem de ser alvo de maior controlo. Há necessidade de reforçar a mensagem de que o controlo dos fatores de risco é fundamental. É uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares.
Por último, revelamos que menos de 50% dos entrevistados indicou que telefonaria para o número de emergência médica (112) em SOS. Afinal, menos de metade não iria ali recorrer no caso de sentir sinais de doença cardiovascular aguda!
O que concluir destes resultados sobre o conhecimento sobre a doença cardiovascular?
Em conclusão, este estudo “Conhecimento sobre a doença cardiovascular em Portugal” atesta a necessidade de aumentar conhecimentos. Há que informar mais e melhor sobre as doenças do foro cardiovascular. Enfim, há que dar a conhecer de forma assertiva como prevenir e atuar!
A educação para a Saúde Cardiovascular deve ser foco de todos os profissionais de saúde. Por isso, deverão aproveitar estes resultados para refletir. Definitivamente, é cada vez maior a importância de produzir conteúdos na internet. Assim sendo, estes conteúdos informativos têm de ser direcionados para o público geral com baixa literacia em Saúde.
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